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Professor e empresa de Santa Maria recebem prêmio na Expointer

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A noite de segunda-feira foi de reconhecimento para a pesquisa e desenvolvimento no agronegócio de Santa Maria. Em cerimônia que ocorreu no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, durante a 42ª Expointer, a empresa Cowmed, que desenvolve coleiras de monitoramento animal, e o professor Jerson Carús Guedes, que coordena o Laboratório de Manejo Integrado de Pragas (LabMip) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), receberam o prêmio "O Futuro da Terra", realizado pelo Jornal do Comércio, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).  

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Ao todo, foram oito premiados em cinco categorias. A Cowmed é uma das três vencedoras na categoria Startup do Agronegócio. Em 2014, a empresa santa-mariense - que se chamava Chip Inside - fez o lançamento do seu produto na Expointer e, hoje, figura entre as empresas do ramo que mais cresce no Brasil.

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- Foi uma satisfação gigante, é o reconhecimento de um trabalho que começou em um laboratório de pesquisa, lá em 2011, sem recurso nenhum. De lá para cá mudamos bastante, do projeto de pesquisa até virar uma empresa. Hoje temos mais de 15 mil animais monitorados em mais de 11 estados do país. É realizador ver o crescimento de uma empresa que começou no interior do Rio Grande do Sul, em um laboratório de pesquisa e que hoje atua nacionalmente - destacou Leonardo Guedes, sócio fundador da empresa.

Atualmente, a Cowmed está presente em 150 fazendas e conta com cerca de 30 colaboradores, entre pesquisadores (técnicos, veterinários e zootecnistas) e desenvolvedores.

Na categoria Cadeias de Produção e Alternativas Agrícolas, o vencedor foi o professor Jerson Carús Guedes, pelo reconhecimento no trabalho no desenvolvimento e testes de produtos biológicos para o manejo de pragas na cultura da soja no Rio Grande do Sul.

- Embora o prêmio seja personalizado, ele reflete o trabalho de muitas outras pessoas, de estudantes, de colegas de dentro e de fora da universidade, que nos dá a oportunidade de pesquisar e desenvolver o trabalho. O padrão com manejo de pragas no Brasil e no mundo é através do controle químico, e o que a gente tenta fazer é integrar as formas de controle também usando biológicos, que é uma das linhas de trabalho do laboratório - comentou Guedes.

O LabMip - que agrega cerca de 15 alunos de graduação, nove de pós-graduação, um técnico e um professor - foi criado em 2003 e hoje é responsável por uma série de estudos envolvendo não somente métodos biológicos e químicos de controle, mas também culturais. Além disso, no decorrer desses 16 anos de pesquisa, o laboratório já ministrou mais de 40 treinamentos voltado aos produtores rurais (agricultores, fazendeiros e granjeiros), apontando saídas menos agressivas para o meio ambiente. 

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